sexta-feira, 25 de junho de 2010

Aprender a fazer


Aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem esta mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em pratica os seus conhecimentos
Aprender a fazer não pode, pois, continuar a ter o significado simples de preparar alguém para uma tarefa uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo fabricar no fabrico de alguma coisa.

Nas economias em desenvolvimento, onde a atividade assalariada não é dominante, a natureza do trabalho é muito diferente. Em muitos países da África subsaariana e alguns países da América Latina e da Ásia, efetivamente, só uma pequena parte da população tem emprego e recebe salário, pois a grande maioria participa na economia nacional de subsistência. Não existe, rigorosamente falando, referencial de emprego.
 
A partir disso, aprender a fazer também significa inovar, criando oportunidades nessas economias, muitas vezes subjugadas por interesses de nações desenvolvidas. Aprender a fazer nesses países em desenvolvimento pode significar a subversão, através da inovação e criação, dos e de novos espaços econômicos.

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